Golpes envolvendo caixas eletrônicos de criptomoedas geram prejuízos milionários nos Estados Unidos


Golpes envolvendo caixas eletrônicos de criptomoedas geram prejuízos milionários nos Estados Unidos


Em apenas seis meses, as vítimas sofreram prejuízos que ultrapassaram R$ 1,3 bilhão.


As autoridades dos EUA estão alertando sobre o aumento de fraudes relacionadas a caixas eletrônicos de criptomoedas. Em apenas seis meses, os golpes provocaram prejuízos estimados em cerca de R$ 1,308 bilhão, segundo o FBI. Essas pticas afetam principalmente idosos e aproveitam lacunas na regulamentação do setor.

Nos esquemas, criminosos abordam as vítimas, frequentemente pessoas mais velhas, com histórias falsas sobre contas hackeadas ou dívidas urgentes. Pressionadas, elas são orientadas a depositar dinheiro nesses caixas eletrônicos. Em vez de resolver um problema inexistente, os valores são transferidos diretamente para carteiras controladas pelos golpistas.

Uma investigação da CNN identificou centenas de ocorrências similares em todo o país. Os criminosos exploram tanto a vulnerabilidade das vítimas quanto a aparência confiável dos dispositivos instalados em corcios. Em muitos casos, mantêm astimas ao telefone para garantir que elas realizem o depósito.

As empresas que operam essas máquinas têm sido alvo de críticas. Relatos indicam que os operadores cobram taxas que chegam a 30% acima do valor real das moedas digitais. Apesar dos lucros elevados, dificultam reembolsos e põem entraves à ação das autoridades. Representantes do setor reconhecem os desafios em prevenir completamente os golpes, enquanto alguns ex-empregados desconsideram a responsabilidade moral diante das fraudes.

Dados do FBI revelam que as perdas associadas a esses esquemas cresceram significativamente. Entre janeiro e junho de 2025, o total chegou a US$ 240 milhões (cerca de R$ 1,308 bilhão), quase o dobro do mesmo período no ano anterior. O crescimento evidencia tanto a disseminação dos golpes quanto a dificuldade de monitorar transações via criptomoedas.

Por outro lado, empresas argumentam que operam dentro da legalidade. O Bitcoin Depot afirma que seus usuários concordam com os termos antes de realizar transações e que as fraudes correspondem a uma fração mínima do volume movimentado. A CoinFlip reforça que as taxas de fraude em seus caixas eletrônicos o menores do que em bancos tradicionais.

Outros países começaram a tomar medidas contra esse problema. Nações como Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido impuseram restrições ou proibições aos caixas eletrônicos de criptomoedas. Nos Estados Unidos, o debate sobre regulamentação se intensifica, enquanto avisos destinados a conscientizar a população começam a aparecer com maior frequência em lojas.

Um episódio recente ocorrido no Texas ilustra a gravidade da situação: um policial usou uma serra elétrica para abrir um caixa eletrônico e recuperar o dinheiro de uma vítima antes que fosse transferido. O incidente foi amplamente divulgado nas redes sociais, servindo como um símbolo da urgência em estabelecer controles no setor.Ler mais

 

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