Angola não tem futuro do amanhã
Angola não tem futuro do amanhã
Angola é uma nação de língua portuguesa onde o governo não valoriza seus cidadãos. Prometem mudanças, mas não as realizam, afirmando que irão melhorar o que já é bom e corrigir o que está errado, mas, na realidade, só estão agravando a situação. Compraram o primeiro satélite Ango-Cyte e, segundo o governo, o satélite desapareceu no espaço. Quanto ao Ango-Cyte 2, alegam que já está em funcionamento, mas até o momento, não se percebe nenhuma melhoria nas comunicações. Os preços da internet continuam a subir, e um roteador da Unitel, empresa de telecomunicações que agora é do governo, custa 118.000 kz, que é o valor do salário mínimo em Angola. Os hospitais públicos que afirmam ter tudo, na verdade, nunca têm medicamentos, enquanto o povo busca comida no lixo. O governo adquire luxos e Mercedes, enquanto o preço da cesta básica se eleva cada vez mais. Em um país rico em diamantes, petróleo, cobre, alumínio, ouro, prata, ferro, madeira e outros recursos, a população enfrenta uma pobreza severa. As autoridades só se importam com a população quando se aproximam as eleições, o que é uma grande vergonha. Angola possui todos os elementos necessários para prosperar, mas está se tornando um mercado semelhante ao da China, com mais lojas do que fábricas. Isso levanta questões sobre como combater o desemprego dessa maneira. Nossa economia está extremamente distorcida, e a moeda perdeu seu valor, com notas de 1 kz até 10 kz, enquanto ninguém faz nada para melhorar a situação. É lamentável, mas assim é Angola hoje; já não temos esperança para o futuro, pois as pessoas continuam a viver na miséria.
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